sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Elisabth

Como somos felizes, quando vivemos na intimidade com o bom Deus, 
quando fazemos da própria vida um só coração com Ele, 
um contínuo intercâmbio de amor 
e quando sabemos encontrar o Mestre nos refolhos da própria alma. 
Então, não estamos mais sozinhos
sentimos a necessidade da solidão para nos regozijar com a presença do Hóspede adorado.
(Elisabth da Trindade)

UMA DE ADÉLIA PRADO (PARECE COMIGO )


COM LICENÇA POÉTICA

Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
-- dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

QUE GOSTO TEM A SUA DOR?



Uma vez me deparei com uma pessoa que chorava compulsivamente e perguntei:
Que gosto tem a sua dor?
Ela me respondeu:
Gosto de limão.
Era uma dor azeda.
Perguntei a uma criança que também chorava muito.
E ela me disse: minha dor tem gosto de feijão.
Era uma dor Infligida. Como quando sua mãe lhe obriga a tomar aquela sopa de feijão
Tem uns que gostam.
O fato é; cada dor tem seu gosto, é como um remédio amargo, na hora de tomar é terrível mas depois tem seus efeitos bons.
Não é uma apologia ao sofrer por sofrer, mas sim ao sofrer para amadurecer.
Aceitar, viver, sofrer e esperar.
Tomemos nossa sopa de feijão.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O poder humanizador da poesia

Gente, sou fã desta mulher: Adélia Prado.
Poetisa de primeira.
Assistam ao vídeo até o final.
Quando ela começa a declamar as poesias dela é emocionante, é muito emocionante
segue o link:
 http://fotofilopoesia.blogspot.com/2010/06/foto-poema.html